Sete lágrimas para Apolo

Uma história fascinante de mistério e de suspense que decorre quase toda no cenário resplandecente de evocação e de beleza da ilha grega de Rodes. Sete vezes devia ela chorar diante de uma estátua de Apolo se queria ver-se livre de todos os laços que a prendiam e de todas as aflições que a oprimiam. Assim lhe dissera um homem que falava como se fosse o próprio oráculo de Delfos. Mas a verdade era que desde a trágica morte de seu marido, a bela Dorcas Brandt vivia em constante medo. Muitas coisas apavorantes e aparentemente inexplicáveis tinham começado a acontecer em sua vida — o acidente fatal de que fora vítima uma pessoa íntima e muito ligada à sua vida, os avisos misteriosos escritos no espelho, o saque efetuado em seu quarto... Desesperada, fugira para a Grécia, esperando encontrar ali uma solução para os mistérios que a perseguiam. Mas ali a sombra do mistério que havia tanto pairava sobre ela se tornara ainda mais sinistra e continuou a crescer até ameaçar desequilibrar-lhe a cabeça e tirar-lhe de todo a razão. Poderiam os deuses mortos ainda estar em atividade e divertir-se com o destino e a vida dos seres humanos? Seria possível que o ideal de beleza e de ordem que lhes dera origem se tivesse transformado numa torva empresa de ódio e de maldade e ali mesmo, sob os puros céus azuis e estrelados da Grécia? Era a pergunta que ela se fazia naquela noite dramática em que as janelas do quarto que cuidadosamente fechara pouco antes se abriram e uma sombra começou a mover-se em direção ao lugar onde ela estava... Phyllis Whitney é a autora de Columbella, outro grande sucesso de mistério editado pela Record.